domingo, 29 de novembro de 2009

Primeiro email foi enviado há 40 anos - JORNAL DE NOTÍCIAS

Primeiro email foi enviado há 40 anos - JN

Primeiro email foi enviado há 40 anos

2009-10-26

FERNANDO ZAMITH *

"Primeira mensagem de correio electrónico foi "LO", porque o sistema foi abaixo e o email ficou a meio.

A primeira mensagem de correio electrónico entre dois computadores (e-mail em rede) situados em locais distantes foi enviada em 29 de Outubro de 1969, quase dois meses depois do primeiro nó que deu origem à Internet.

O texto dessa primeira mensagem continha apenas duas letras e um ponto - "LO.". O investigador da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) Leonard Kleinrock queria escrever "LOGIN", mas o sistema foi abaixo a meio da transmissão.

A mensagem seguiu do computador do laboratório de Kleinrock na UCLA para o de Douglas Engelbart no Stanford Research Institute, utilizando como suporte a recém-criada rede da ARPA (Advanced Research Projects Agency), agência financiada pelo governo norte-americano.

O primeiro nó de ligação entre dois computadores da Arpanet tinha sido estabelecido pouco tempo antes, em 02 de Setembro de 1969, pelo que a história da Internet e do e-mail em rede se confundem.

No início da década de 1960, surgiram alguns sistemas de troca de mensagens entre terminais de um mesmo computador, em tempo diferido (1961) e em tempo real (1965), mas o primeiro e-mail em rede foi transmitido apenas em 1969.

Dois anos depois, em 1971, Ray Tomlinson inventou os primeiros programas para envio de e-mails em rede através da Arpanet e criou a arroba ("at", em Inglês - @) para separar o login do utilizador do domínio do servidor.

Em 1976, a rainha de Inglaterra, Isabel II, enviou o seu primeiro e-mail, e em 1978 surgiu o primeiro spam, entendido como mensagem de correio electrónico enviada para múltiplos destinatários sem consentimento destes.

Quarenta anos depois, 70 por cento dos e-mails enviados diariamente são "spam", uma "praga" que acompanha o crescimento dos vírus e do marketing na Internet, mas que tem sido combatida, com relativo sucesso, por diversos sistemas de filtragem entretanto desenvolvidos.

O "spam" não é, contudo, o único adversário do e-mail, que encontra cada vez mais concorrentes noutros sistemas de comunicação de texto, áudio e vídeo, de envio de ficheiros e de troca de mensagens instantâneas, através de ferramentas como o Messenger, Skype e Twitter, a que se juntará em breve o Google Wave.

"Pela sua formalidade, o e-mail é algo pouco apelativo para os utilizadores mais jovens. Os blogs e o Twitter ocupam um espaço menos informal", disse à agência Lusa Libório Silva, autor do livro sobre correio electrónico mais vendido em Portugal, "e-mail", editado em 2008.

Libório Silva afirmou que o e-mail continua a ser uma ferramenta em expansão em todo o Mundo, pela facilidade de utilização e pela capacidade de envio de ficheiros associados a mensagens.

Libório Silva destacou como principal ruptura na história do e-mail o surgimento dos serviços de webmail, que são actualmente líderes de mercado entre utilizadores individuais, mas não nas empresas, que continuam a preferir servidores internos.

Outro momento importante foi o surgimento do e-mail da Google (gmail), oferecendo um gigabyte de capacidade, quando os serviços de então ofereciam apenas quatro megabytes, "250 vezes menos".

Apesar de popular, o e-mail continua a ser utilizado pela esmagadora maioria das pessoas sem certificados digitais de segurança, pelo que cada mensagem pode ser interceptada por "um qualquer técnico de informática que tenha acesso a um dos 'routers' por onde passa".

"Mais de 99 por cento dos e-mails são como postais, sem terem envelope por fora", comparou Libório Silva, realçando que só um por cento são "cartas lacradas".

Outros dos pioneiros da Internet em Portugal, Vítor Magalhães, disse à Lusa que "o e-mail continua a ser a funcionalidade da Internet que mais se mantém e que tem tido um desenvolvimento normal", sendo os fóruns de discussão e o Twitter "alternativas e não concorrentes".

Para Vítor Magalhães, "a tentativa da Google de destruir o e-mail através do Google Wave" não deverá ter o sucesso que a empresa prevê, porque o novo serviço contém o mesmo mecanismo e funcionalidade básica do e-mail, de comunicação textual e de transferência de conteúdo multimédia, pelo que não há uma mudança de conceito".

* Agência Lusa

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Report: 'The Impact of Social Computing on the EU Information Society and Economy'

Report: 'The Impact of Social Computing on the EU Information Society and Economy'
Report:

The European Commission JRC, Institute for Prospective Technological Studies
released a comprehensive report on social and economic implications of Social Computing [aka Web2.0, social media].

'The Impact of Social Computing on the EU Information Society and Economy'
(Eds.) Yves Punie, Wainer Lusoli, Clara Centeno, Gianluca Misuraca and David Broster
Authors: Kirsti Ala-Mutka, David Broster, Romina Cachia, Clara Centeno, Claudio Feijóo, Alexandra Haché, Stefano Kluzer, Sven Lindmark, Wainer Lusoli, Gianluca Misuraca, Corina Pascu, Yves Punie and José A. Valverde

A very interesting report.


An excert from de preface::

"In this context, this report, and the research that lies behind it, focuses on “Social Computing” that enables user-centric, collaborative knowledge sharing, community-building activities using the Internet.
Globally, the Internet is used by some 1.7 billion people1 (24.7% of the population) and by some 318 million Europeans (64%).

Social computing has exhibited a prolific growth since its genesis in the early years of this decade and, since 2005, has achieved unprecedented levels of EU and global usage. Current estimates indicate more than 130 million Europeans3 are involved in social computing and are interacting in a broad spectrum of commercial, leisure and social domains. It is very likely that all readers will have had some social computing experience in either an active or passive role as encounters with Social Computing have become mainstream for the vast majority of Internet users. Searches for information will frequently transport us to Wikipedia, YouTube, Facebook or similar, or else to Blogs and other forms of collaborative on-line applications that have adopted the so-called Web 2.0 paradigm. For the younger generations, social computing has provided a medium for expression of interests and opinions, for collaboration and for building communities unbounded by locality.

Beyond the initial wave of “getting involved”, social computing is now in a period of consolidation and maturation enabling individuals, and groups, to access and contribute to knowledge on an ever increasing and already vast array of topics. Examining the evidence in this report and elsewhere, it is relatively easy to see how, over the coming years, social computing could play an increasingly important role in re-engaging citizens in political debate, in securing social cohesion and harmony, and it could provide a platform for dialogue on the grand challenges of the EU and the rest of the world."