Numa pesquisa, encontrei uma referência curiosa sobre a importância da redes sociais no uso que os jovens fazem da internet:
“apesar da imensidão da Web, a tendência dos jovens é para tecer pequenas teias pessoais.”
Uma questão se levanta: até que ponto não se forma uma espécie de redes hibridas e móveis, em constante organização/desorganização, que articulam as antigas redes de sociabilidade do face-a-face com as novas redes baseadas nos suportes digitais?
"Uma investigação internacional intitulada “Os Jovens e a Internet” agrupou investigadores do Canadá (Québec), França, Bélgica, Suíça, Espanha, Itália e Portugal. A investigação centrou-se em três questões centrais:
• Qual a representação que os jovens têm da Internet?
• Qual a utilização efectiva que os jovens fazem da Internet?
• Como é que se concretiza a apropriação da Internet, pelos jovens?
Jacques Piètte, o coordenador da investigação internacional, analisa no seu texto os resultados da pesquisa efectuada no Québec, confirmadas, em geral, pela pesquisa europeia. Para os jovens a internet não é nem um inferno nem um paraíso e não muda completamente o mundo. É também, e acima de tudo, um instrumento de diversão. Na utilização concreta verifica-se que, “apesar da imensidão da Web, a tendência é para tecer pequenas teias pessoais.”
José Carlos Abrantes
in http://www.josecarlosabrantes.net/detalhe.asp?id=219&idc=38
Livro resumido:
Abrantes, José Carlos (Org.), Ecrãs em Mudança, Lisboa, Livros Horizonte/CIMJ, 2006.
“apesar da imensidão da Web, a tendência dos jovens é para tecer pequenas teias pessoais.”
Uma questão se levanta: até que ponto não se forma uma espécie de redes hibridas e móveis, em constante organização/desorganização, que articulam as antigas redes de sociabilidade do face-a-face com as novas redes baseadas nos suportes digitais?
"Uma investigação internacional intitulada “Os Jovens e a Internet” agrupou investigadores do Canadá (Québec), França, Bélgica, Suíça, Espanha, Itália e Portugal. A investigação centrou-se em três questões centrais:
• Qual a representação que os jovens têm da Internet?
• Qual a utilização efectiva que os jovens fazem da Internet?
• Como é que se concretiza a apropriação da Internet, pelos jovens?
Jacques Piètte, o coordenador da investigação internacional, analisa no seu texto os resultados da pesquisa efectuada no Québec, confirmadas, em geral, pela pesquisa europeia. Para os jovens a internet não é nem um inferno nem um paraíso e não muda completamente o mundo. É também, e acima de tudo, um instrumento de diversão. Na utilização concreta verifica-se que, “apesar da imensidão da Web, a tendência é para tecer pequenas teias pessoais.”
José Carlos Abrantes
in http://www.josecarlosabrantes.net/detalhe.asp?id=219&idc=38
Livro resumido:
Abrantes, José Carlos (Org.), Ecrãs em Mudança, Lisboa, Livros Horizonte/CIMJ, 2006.
Interessante. De facto de reflectirmos sobre isso, e observarmos o comportamento de alguns dos nossos contactos, podemos ver isso.
ResponderEliminarClaro que existem excepções, como é o meu caso, que não me fixo em nada e ando sempre a explorar, mas a maioria dos meus contactos criam teias pessoais, pequenas e não saem delas.
A teia pode mesmo limitar-se ao Hi5, por exemplo. E estão ali, a interagir com um grupinho e não experimentam mais nada fora disso.
Usam talvez o google pra encontrar um site que forneça scraps pra colorir o Hi5, mas fora isso... nada.
Tenho muitas vezes a sensação que estas pessoas tentam impor um limite mental à imensidão da Internet... talvez com medo de se perder?
Mas o mais curioso para mim é mesmo o facto de estas pessoas dizerem que o Hi5 lhes basta, que não sentem necessidade de experimentar outro site... que pra elas é suficiente.
Enfim, talvez tenha a ver com a personalidade de cada um.. ou com outra coisa qualquer ...